Amazônia assistida reflete o Brasil protetor
Aparentemente a Amazônia não tem dono, mas só aparentemente, e por esta falsa aparência, o resto do mundo, cada um dos países sonhadores, se acha dono nem que seja de uma lasquinha da Amazônia, mas nem que a vaca tussa, a Amazônia é um patrimônio brasileiro.
É com este modelo que a Amazônia se encontra. Façamos uma analogia no sentido de que a Amazônia é uma mulher linda, fantástica, corpo perfeito sem a menor margem de que alguém em sã consciência possa tecer a ela qualquer crítica. E esta mesma mulher se encontra disponível em um desses balneários de grande badalação, circulando sozinha por todos os lugares imagináveis onde ela possa badalar. A presença dela sem a companhia de um marido, amante ou namorado faz com que ela fique disponível e faz com que todos os garanhões do balneário se coloquem como seus pretendentes. Diante do fato inusitado, cada um dos garanhões se achará no direito de assediá-la por todos os lugares que ela andar. Porque cada um deles começará a esquematizar em suas cabeças, qual será a melhor estratégia para uma grande conquista. E eles também sabem que o conquistador será aquele que abordá-la com os maiores galanteios, quando ela estiver mais desprotegida do que o habitual. Neste momento que será único, a abordagem necessariamente terá que ser agressiva e definitiva para conquistar a presa porque não haverá uma segunda chance. São muitos os gaviões que estão de olho nela, só que ela não enxerga, se enxergasse trataria de se proteger.
Aparentemente a Amazônia não tem dono, e é por ela não ter dono que o resto do mundo se acha seu dono. É inadmissível que todos os países se achem no direito de falar com convicção de que a Amazônia é da humanidade, é um bem público global. O cacete que é! A Amazônia tem dono! Infelizmente o dono está temporariamente com a vista embaçada, ele não consegue ver que a maior fonte de renda que o país possui, é a Amazônia! E ele mesmo em sã consciência entrega nas mãos de terceiros: milhares de hectares de reserva florestal para o estado X, a mesma quantidade para o estado Y e a mesma quantidade para o estado Z. A mesma quantidade para o parque X, para a comunidade Y e para a comunidade Z. O próprio dono entregou “de mão beijada” o que seria a maior fonte de renda do país, o território mais valorizado e cobiçado em todo o mundo. A Amazônia legal 5 milhões de km², a maior floresta tropical em área contínua a grande depositária da biodiversidade mais discutida do planeta. Tudo isto e por tudo isto, a bela Amazônia jamais deveria ser entregue ou deixar que fosse ocupada por terceiros que não terão meios bélicos, financeiros ou atos aguerridos no caso de precisar defendê-la.
Que motivos dariam coragem para os que receberam a bela Amazônia ofertada a custo zero eventualmente defendê-la com afinco? Não, eles não defenderiam, não pagaram nada por ela! O prejuízo não será deles, mas sim do antigo dono que para não perder o antigo bem e o controle sobre a bela Amazônia vai defendê-la com toda sua valentia. É difícil entender ou aceitar a decisão do dono da bela Amazônia de lotear o território que está sobre o domínio dele.
Exatamente a Amazônia que todos os olhos estão voltados para ela e todos os dedos apontam na direção do dono acusando-o de não saber administrá-la, por permitir a destruição da mata por meio da extração ilegal da madeira. E estes mesmos dedos que apontam acusando, apontam mostrando números, e eles demonstraram que o maior desmatamento da história da bela Amazônia se deu entre 2003 e 2004, em uma área acima de 130 mil estádios de futebol. Mostraram também quanto foi destruído da bela Amazônia: mais de 650 mil km² ou o equivalente a 17% da floresta original. Esta área que os dedos apontaram, é maior do que a França! Os dedos em riste também apontaram com convicção, os números da ferida: mais de dez mil caminhões carregados de madeira deixam a floresta todos os dias.
Os dedos do Instituto Carnegie de Washington, EUA e os da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) apontaram através de seus pesquisadores. Que utilizaram um novo método de análise fundamentado em três satélites, que lhes deram condições de observar a mata com maiores precisão para que pudessem além de apontar, também afirmar que estas quantidades de caminhões diários, carregados de madeira perfazem o total de 28 milhões de metros cúbicos por ano. E que o desgaste feito pela extração ilegal da madeira, foi pelo menos o dobro do registrado entre 1999 e 2002.
Não parece certo deixar áreas imensas da Amazônia, sobre a responsabilidade de determinados estados, municípios e comunidades. O que se parecesse com o certo, seria a criação de um Ministério com poderes totalitários. Calma! Apenas o Ministério gozaria da exclusividade dos poderes! O Ministério arregimentaria a experiência e o sucesso da Petrobrás. Teria sobre a Amazônia controle ilimitado, para que a Madebrás Ministério da Amazônia Ampla pudesse extrair madeira, comercializar, ceder concessões. Desapareceria a figura do comerciante de madeira, do madeireiro — o que extrai a madeira e vende em toras — que não possui um naco da Amazônia, mas se beneficia da madeira como se possuísse; o profissional especializado em derrubar árvores. Ninguém! Desde latifundiário a mini fundiário, brasileiro, estrangeiro, invasor, proprietário de terras tituladas ou sem títulos, sem exceção. Seria o fim da exploração ilegal da Amazônia. Só o verdadeiro dono de fato e de direito, a Madebrás Ministério da Amazônia Ampla exploraria a Amazônia com consciência, conservaria, protegeria e a replantaria para a felicidade e alegria das gerações futuras.
Com um avanço tão acentuado como este no quesito Amazônia, que está debaixo dos olhos do mundo, só restaria executar o projeto com muita seriedade e visão futurista, porque provavelmente o mundo não ficaria embevecido em conhecer o nome, o sobrenome e o endereço do dono da Amazônia, principalmente um dono tão poderoso e exclusivista Sim! Poderoso! Só com os seus poderes expostos a Madebrás Ministério da Amazônia Ampla poderia fazer com que o mundo ouvisse seu brado retumbante.
A Madebrás seria fundada com o capital inicial de pelo menos um bilhão de Reais, com tamanha envergadura, a bela Amazônia teria em seu dono o proprietário ideal que ela sonhara por séculos, para fazer-lhe justiça em sua exploração e conservação.
A Madebrás escolheria para sede a cidade mais próxima da floresta, bem na ilharga e daria início às suas construções faraônicas: construiria um enorme e moderno quartel para abrigar os seus não convencionais guardas-florestais em um número aproximado de dez mil homens especializados. Armados e treinados para defenderem a floresta e travarem combate se necessário.
Construiria uma Vila Militar para residência dos oficiais e dos funcionários do primeiro, segundo e terceiro escalão da Madebrás.
Construiria galpões para abrigarem serrarias e estocagens de madeiras serradas, classificadas em níveis de exportações, mercado interno A, mercado interno B e mercado de aproveitamento que seria fornecido para a indústria e micro indústria do ramo moveleiro.
COMO SERIA O FORMATO DA EXPLORAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO?
Seria estipulado um preço por metro cúbico para cada classificação possível de ser encontrada na Amazônia legal. A Madebrás seria proprietária de toda madeira mediante pagamento do preço estipulado. Os donos de propriedades particulares teriam domínio sobre a terra. A madeira não. Os proprietários que se achassem por incomodados poderiam vender suas propriedades para a Madebrás que estipularia um preço por hectare para a região. As propriedades tituladas da Amazônia não poderiam ser vendidas para terceiros, apenas única e exclusivamente para a Madebrás.
Toda e qualquer madeira da Amazônia só sairia de lá beneficiada única e exclusivamente pela Madebrás, com caracteres gravados identificando a procedência. Seria proibida a comercialização e consequentemente o trânsito de toras para fora da Amazônia legal.
Os impostos: federais estaduais e municipais. A cúpula da Madebrás certamente encontraria o formato mais adequado.
Os madeireiros da região receberiam indenização pelos seus equipamentos e propriedades de qualquer espécie. Os homens que antes trabalhavam derrubando árvores, seriam todos contratados.
Os futuros não convencionais guardas-florestais seriam contratados preferencialmente entre os residentes na região e nos municípios adjacentes.
A Madebrás convocou a Indústria Pesada para repassar-lhes a incumbência da criação do projeto e execução de uma torre de sustentáculo para derrubada de árvores com proteção. A torre do futuro impediria que as árvores derrubadas caíssem sobre as árvores adultas vizinhas que ainda estavam em pé. A tecnologia da torre do futuro partiria do princípio de que a árvore seria derrubada de cima para baixo: primeiro os galhos, depois o tronco, ou até mesmo quem sabe a árvore inteira. A ideia da torre do futuro é que ela seria montada aos pés da árvore, ou seria móvel independente adaptada sobre um trator de esteira tornando-a maleável lhe dando condições de movimentação por entre as árvores. O funcionamento se daria por meio de: elevadores, guindastes, sustentáculos e motor diesel. A derrubada de uma árvore seria com calma, sem pressa. O tempo aparentemente perdido com os detalhes da derrubada seria infinitamente menor do que o tempo gasto pela Madebrás para replantar e esperar crescer a quantidade incalculável de pequenas e médias árvores, que seriam destruídas quando fossem derrubadas da forma irresponsável que derrubam atualmente.
O projeto para a fabricação de torres de sustentáculos para derrubada de árvores com proteção parece algo assustador! Equipamento de ficção científica! Só parece, mas não é, o que ele é na verdade: é um projeto que poderá ser realizado através de grande investimento e da visão futurista de um Estadista. Mas terá que ser um Estadista por inteiro, sem que lhe falte uma polegada em sua estatura política. E não seria de estranhar se alguma entre as nações que não possuem nem mesmo algo parecido com a Amazônia já esteja dominando equipamentos de derrubar árvores idênticos aos que eu estou sugerindo como sendo um projeto futurista, só precisamos de políticos que se voltem para a valorização da Amazônia e da economia do Brasil.
A exportação da madeira da Amazônia só poderia ser feita de Estatal para Estatal. Os países importadores deveriam se adequar de acordo com as normas da Madebrás e entre eles a principal seria a fundação de um Ministério com a finalidade exclusiva de importar madeira da Amazônia. A empresa estatal do país importador se tornaria uma concessionária da Madebrás e um distribuidor de madeira da Amazônia. As concessões para as empresas estatais importadoras teriam um custo fabuloso, com a finalidade de dificultar e complicar ao extremo, a intenção de importar.
A Madebrás teria que se estruturar para a criação do que seria o maior canteiro de cultivo de mudas das principais espécies de madeiras da Amazônia. Os canteiros seriam tão avantajados, que de repente, os olhos dos satélites se preencheriam com as instalações das estufas por falta de extração ilegal de madeira.
Para cada mil metros cúbicos importados, o importador arcaria com a responsabilidade de importar dez mil mudas da mesma espécie da madeira importada e consequentemente ele teria que plantá-las, reservando para isto uma grande área para a formação de sua própria floresta. A Madebrás fiscalizaria e assistiria de perto o plantio em seu pleno desenvolvimento e procriação da futura floresta. Forneceria especialistas na área, convênios nas universidades da Madebrás para formação de profissionais que no futuro trabalhariam em seus países de origem procriando suas próprias florestas, eliminando desta forma a necessidade de investir nas florestas dos outros países e o hábito de saírem por aí os acusando de destruírem o planeta.
O número de empregos que a Madebrás geraria seria assombroso. A formação e posse da tecnologia em mudas, plantação, conservação e remoção de madeiras seria uma conquista de valor incalculável para a Madebrás. O futuro será escrito — arrisco a dizer — único e exclusivamente ouvindo acalento de preocupações com as consequências do aquecimento global do planeta. O Brasil seria o berço da tecnologia em sustentação para a conservação deste mesmo planeta em que todos estão preocupados com o seu aquecimento. Somos reconhecidamente um país que usa energia limpa — não emite gases de efeito estufa — produzida em hidrelétrica e já começamos a usar em larga escala o biocombustível, que tem sua fonte renovável. Considerando-se que este fantástico — é isto mesmo, ele não tem nada de fantasioso — projeto viesse a ser realizado e se somássemos a vantagem energética, que temos sobre os outros países seria praticamente incontestável reconhecer, que caminharíamos para o topo do mundo na importância da Preservação Ambiental da Terra.
A madeira personalizada comprovadamente extraída na Amazônia seria por força dos altos custos e da importância ambiental reconhecida por todo o mundo, um produto muito caro, nobre, raro, uma joia de valor inestimável. Na comercialização da madeira não se consideraria o preço de mercado, mas o tamanho da falta que ela faria se viesse a faltar logo ela, que entremeada no meio da floresta tem a função de resfriar o planeta, deixando-o com um clima suportável para ser habitado pelo homem. Só diante do incontestável, cala-se a consciência mórbida que não consegue ver a verdade. A Madebrás prestaria o maior dos maiores serviços para a humanidade: preservaria a Amazônia e replantaria dezenas de florestas ao redor do mundo. Quando cada país possuir a sua floresta, o mundo será mais mundo, para os pobres, para os ricos e para as ONGs.
Os dedos que apontam, não param de apontar, eles permanecem em riste e eles não são poucos. Desta vez à Organização das Nações Unidas (ONU), veio de carrão de sena, postou-se de porta-bandeira da escola de amedrontar “Unidas Apontaremos” e apontou em direção ao mundo os dedos dos 500 cientistas — são muitos cientistas e dedos para uma floresta só — do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, sigla em inglês) e divulgou dados alarmantes. Pintou de negro o futuro da humanidade. E em cima do mesmo futuro deram pinceladas, umas sobre as outras até ficar negríssimo para poder divulgar o que seria o futuro da Amazônia.
O homem é apontado como o grande causador do aumento da temperatura no planeta, com variações que oscilam entre 1,8 e 4,5 graus Celsius, essa previsão, que se daria ao luxo de sozinha afetar por meio da fome 200 a 600 milhões de pessoas até 2080 e com grande possibilidade de atingir mais 3,2 milhões pela escassez de água.
O IPCC apontou ainda que a China, a Austrália, a Europa e os Estados Unidos seriam as nações que sofreriam terrivelmente com a probabilidade de desaparecimento da água. A pior situação ficaria a África tropical, que sofreria o aumento da miséria e da fome de forma incontrolável.
Desta vez, tão somente desta vez, os dedos apontaram na direção oposta da Amazônia — ela é sempre a culpada do aquecimento global — o IPCC afirmou com a probabilidade de 90% de acerto, que as emissões de dióxido de carbono (CO²) e outros gases são os causadores do efeito estufa provocado pela mão do homem. E que as emissões do passado e do futuro contribuirão para o aquecimento do planeta e o aumento do nível dos mares por mais de milênio.
Sobre o futuro negríssimo da Amazônia foi revelado que ela poderá sofrer aumento na temperatura bem maior do que se aquecerá o restante do globo, algo em torno de 5º C, ou seja, acima dos 1,8º a 4,5º C projetados para o Globo como um todo.
O ponto crucial escolhido através do tempo, onde tudo de ruim poderá acontecer, foi entre 2090 e 2099. Que bom! Que notícia ótima! A Madebrás terá tempo suficiente para regrar a extração da madeira na Amazônia, conservar, replantar e plantar florestas através das nações. O IPCC foi duro com o relatório, chocou pessoas. Mas foi cavalheiro, não apontou quem seria o responsável pela solução. Estados Unidos? Nem pensar! Recusaram-se a assinar a intenção da não poluição do planeta! Parece que ninguém sabe ao certo, apenas parece que os americanos têm muito dinheiro para fazer a guerra, mas não para frear a produção industrial, criando medidas de prevenção e estalando redutores de poluição. Os cientistas cravaram a espada do herói nas geleiras do Himalaia, para aquele que se achar um estadista completo, destemido, sem lhe faltar uma polegada sequer, arrancar a espada das geleiras e apresentar uma solução para o mundo, esgrimindo a espada com gosto de troféu e bradando com confiança de herói “Eu tenho a solução!”.
Gestão Florestal, não é a solução, é conversa para boi dormir! A sorte está lançada, só semeará floresta e tecnologia florestal pelo mundo, quem tiver floresta!
12/2009
Adendo I:
... ... O projeto para a fabricação de torres de sustentáculos para derrubada de árvores com proteção parece algo assustador! Equipamento de ficção científica! Só parece, mas não é, o que ele é na verdade: é um projeto que poderá ser realizado através de grande investimento e da visão futurista de um Estadista ... ... E não seria de estranhar se alguma entre as nações que não possuem nem mesmo algo parecido com a Amazônia já estejam dominando equipamentos de derrubar árvores idênticas aos que eu estou sugerindo como sendo um projeto futurista, só precisamos de políticos que se voltem para a valorização da Amazônia e da economia do Brasil ... ...
Lá atrás em 12/2009 este projeto aí em cima aparentemente parecia equipamentos de ficção científica, mas agora na atualidade 05/2022 alguns equipamentos futuristas que foram sugeridos já existem, as ideias foram buriladas e a engenharia de equipamentos construiu máquinas fantásticas para operarem na derrubada de árvores ao lado de outras árvores sem provocar a destruição das árvores vizinhas e mais jovens. As nações que operam com essas máquinas fabulosas o fazem porque são dirigidas por políticos sérios, responsáveis e voltados para o crescimento de seu país, e não para o crescimento de suas contas bancárias como ocorre com 90% dos políticos brasileiros. E com um detalhe, lá nas outras nações a madeira bem aproveitada é de propriedade privada. E lá na pequena floresta deles, ninguém invade para derrubar uma árvore que seja, se entrar e derrubar vai preso. É invasão de propriedade pública e roubo de madeira. No Brasil, as madeireiras invadem a floresta porque todos os meses elas comparecem com o percentual pago para os corruptores de plantão, eles os corruptores estão se lixando para a Amazônia, eles querem saber é do dinheiro nos bolsos deles.
As derrubadas de madeira são feitas por empresas estruturadas e legalizadas, tudo feito dentro da legalidade, equipamentos caríssimos que só uma empresa de verdade, responsável e capitalizada pode se dar ao luxo de possuir. Acima de tudo uma empresa CAPITALIZADA.
Aqui no Brasil, as derrubadas de madeiras da Amazônia são feitas por homens aventureiros, desempregados, sem nenhum vínculo de responsabilidade com absolutamente ninguém, ele é apenas um homem morto de fome que uma empresa madeireira descapitalizada colocou na mão dele uma motosserra para que ele possa derrubar árvores no meio da floresta, ganhar meios de sobreviver o próximo dia, ele e a família dele, e para o madeireiro descapitalizado, a recompensa será troncos de árvores jogados ao chão que serão recolhidos no final da tarde e no início da noite, às escondidas como fazem os ladrões, em um caminhão velho sem carroceria caindo aos pedaços, as toras de madeira derrubadas e roubadas são transportadas para outros madeireiros capitalizados, ladrões e estabelecidos distantes da floresta. Os fiscais dos transportes ilegais das toras de madeira roubadas são corruptos, os olhos deles não enxergam o transporte das madeiras roubadas, os seus corruptores são os madeireiros compradores das madeiras roubadas e proprietários de frotas de caminhões adaptados para o transporte do roubo por mais distante que seja a floresta.
Só resta esperar que um dia, seja lá quando for, os políticos brasileiros sejam honestos e tenham vergonha na cara, descubram por algum meio (pelo estudo é difícil, eles não estudam, não leem e não escrevem), que assumir cargo político não significa praticar corrupção em favor de suas contas bancárias, e muito menos para empregar seus parentes com a condição de ficar com a metade dos seus salários.
05/2022